Um grupo de mulheres estudava o livro de Malaquias quando, no Capítulo 3, elas se depararam com um assunto do qual nada sabiam: “E assentar-se-á como fundidor e purificador de prata...” Este verso as deixou intrigadas, pois elas não conseguiam entender seu significado quanto ao caráter de Deus. Uma delas, porém, se ofereceu para tentar descobrir como se realizava o processo de refinamento da prata, até a próxima reunião. Entrou em contato com um ourives e marcou horário com ele. Não disse-lhe o motivo da sua curiosidade, mas, ainda assim conseguiu convencê-lo a deixá-la presenciar seu trabalho com a prata. O homem colocou um pedaço do metal sobre o fogo e o aqueceu. Explicou que no processo de refinamento devia-se manter a prata no meio do fogo, onde as chamas eram mais quentes, de forma a queimar todas as impurezas. Ela perguntou se era verdade que ele tinha que se sentar em frente ao fogo enquanto a prata estivesse sendo refinada. O ouvires respondeu que
Dois irmãos que moravam em fazendas vizinhas, separadas apenas por um riacho, entraram em conflito. Foi a primeira grande desavença em toda uma vida de trabalho lado a lado. Mas agora tudo havia mudado. O que começou com um pequeno mal entendido, finalmente explodiu numa troca de palavras ríspidas, seguidas por semanas de total silêncio. Numa manhã, o irmão mais velho ouviu baterem na sua porta. "Estou procurando trabalho. Sou carpinteiro. Talvez você tenha algum serviço para mim." "Sim, disse o fazendeiro. Claro! Vê aquela fazenda ali, além do riacho? É do meu vizinho. Na realidade do meu irmão mais novo. Nós brigamos e não posso mais suportá-lo. Vê aquela pilha de madeira ali no celeiro? Pois use para construir uma cerca bem alta." "Acho que entendo a situação, disse o carpinteiro. Mostre-me onde estão a pá e os pregos." O irmão mais velho entregou o material e foi para a cidade. O homem ficou ali cortando, medindo, trabalhando o dia inteiro.
Viver é expandir, é iluminar. Viver é derrubar barreiras entre os homens e o mundo. Compreender. Saber que, muitas vezes, nossa jaula somos nós mesmos, que vivemos polindo as nossas grades, ao invés delas nos libertarmos. Procuro descobrir nos outros sua dimensão universal, única. Sou coletivo. Tenho o mundo dentro de mim. Um profundo respeito humano. Um enorme respeito à vida. Acredito nos homens. Até nos vigaristas. Procuro desenvolver um sentido de identificação com o resto da humanidade. Não nado em piscina se tenho o mar. Por respeito a cada ser humano em todos os cantos da terra, e por gostar de gente — gostar de gostar — é que encontro em cada indivíduo o reflexo do Universo. As pessoas chamam de amor ao amor-próprio. Chamam de amor ao sexo. Chamam de amor a uma porção de coisas que não são amor. Enquanto a humanidade não definir o amor, enquanto não perceber que o amor é algo que independe da posse, do egocentrismo, da planificação, do medo de perder, da necessi
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